Graduada em Ciência Política (1995), Sociologia (1995) e Antropologia (1996) pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH-Unicamp), com Iniciação Científica na área de Sociologia do Meio Ambiente pelo Núcleo de Estudos Populacionais Nepo/Unicamp (1993-1995). É mestre e doutora em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas, com doutorado-sanduíche pelo programa Capes-Cofecub-Paris VII (2002), pós-doutorado pelo IFCH/Unicamp (2010-2012) e pelo PNPD-Capes/PPGPol/UFSCar (2013-2015). É líder do NAMCULT (Núcleo de Estudos em AMBIENTE, CULTURA e TECNOLOGIA da UFSCar).

Professora Adjunta do Departamento de Sociologia – Docente Permanente do PPGS

Linha de Pesquisa: Urbanização, ruralidades, desenvolvimento e sustentabilidade ambiental

Áreas de investigação: Ambiente, cultura, tecnologia, subjetividade

Grupo de pesquisa: NAMCULT – Núcleo de Estudos em Ambiente, Cultura e Tecnologia

Projeto de pesquisa: “Ambientalismo, política e novas subjetividades” 

A subjetividade, sobretudo a subjetividade política, é tema constitutivo das correntes mais críticas da sociologia, desde o marxismo, passando pela Escola de Frankfurt, até o pós-estruturalismo em sua vertente sociológica, filosófica e psicanalítica. Os novos movimentos ambientalistas por reconhecimento de não humanos como sujeitos de direito, entre outras forças sociais de natureza infra ou superestrutural, como a emergência e disseminação de práticas comunicativas eletronicamente mediadas, contribuem para a transformação, ao menos no plano ideológico, da noção de subjetividade. O projeto sugere a hipótese segundo a qual, no lugar da superação do humanismo, tem-se o alargamento da própria noção de subjetividade humana. Para averiguá-la, o projeto visa investigar, através de pesquisa empírica, de que modo esta nova noção de subjetividade se revela no discurso da militância ambientalista e na jurisprudência envolvendo não humanos.